sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Plataformas de implantes, o que os pacientes devem saber?

Plataformas de implantes, o que os pacientes devem saber?

Dentro da Implantodontia , nos mais de 50 anos de desenvolvimento desta ciência fantástica, que revolucionou a Odontologia atual , é importantíssimo sabermos qual a plataforma do implante a ser instalado na boca.
Digo isso porque no mercado atual existem diversos sistemas e modelos , e comprovadamente as plataformas antigas como as de Hexágono Externo , Interno ou similares tem diversos problemas inerentes ao acúmulo de placa e biofilme na junção entre a prótese e o implante , o que ocasiona a longo prazo , danos a estrutura gengival e óssea, que podem condenar o tratamento futuramente.
Neste sentido é fundamental que o cirurgião indique ao paciente o que é melhor aceito biologicamente, que são hoje as plataformas "cone morse". Este modelo de implante foi desenvolvido há mais de dez anos , mas só agora vem tomando importância na rotina dos consultórios , pois sua biocompatibilidade com as estruturas de suporte (osso e gengiva) são muito superiores aos implantes de décadas atrás.
Existe um selamento biológico da conexão entre o implante e a prótese , o que dá uma longevidade ao tratamento e garantia de que os microorganismos não terão um ambiente favorável para se proliferarem.
Naturalmente o custo deste sistema para o paciente é um pouco maior , mas não existem dúvidas que a longo prazo a chance de se ter alguma alteração da normalidade é muito menor quando adotado este tipo de plataforma.
O que vejo rotineiramente são os pacientes vindo com orçamentos ou já tratamentos realizados com estes sistemas ultrapassados, que geram uma dor de cabeça danada para todos. Por isso tenho preocupações com marcas de implantes mais baratas que podem em um futuro próximo causar problemas como desparafusamento dos componentes e até mesmo, fraturas de corpo de implante. Implante precisa ter grife (marca) pois prezo pela qualidade do trabalhos  entregues aos meus pacientes.
Então quando consultar seu Dentista procurando por uma reabilitação com implantes dentários  , questione-o sobre  que modelo e marca do implante que será empregado, algo que geralmente os profissionais pecam em não comentar com os seus clientes.

12 coisas que você precisa saber sobre UTI e saúde bucal

12 coisas que você precisa saber sobre UTI e saúde bucal

  1. Você sabia que a presença de um Cirurgião-Dentista nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI) públicas, privadas e filantrópicas é prevista por lei?
  2. Uma gengiva saudável auxilia no controle de doenças sistêmicas na UTI.
  3. Os microrganismos concentrados na placa dental podem se deslocar e colonizar o pulmão, resultando em pneumonia associada a ventilação mecânica (PAV).
  4. Estudos indicam redução nas taxas de peneumonia associada a ventilação em pacientes que receberam atendimento odontológico antes da intubação.
  5. A remoção da placa lingual é considerada importante para a redução da pneumonia nosocomial.
  6. É importante o acompanhamento odontológico durante a internação na UTI.
  7. É importante a implementação de protocolo para assistência bucal nos hospitais para prevenção de pneumonia associada a ventilação.
  8. Você sabia que 70% das bactérias encontradas no aspirador traqueal de pacientes em UTI, com pneumonia nosocomial, encontram-se também na placa dental e em 63,33%das amostras de substrato lingual?
  9. A pneumonia nosocomial é a segunda causa de infecção hospitalar(morbidade) e alta taxa de mortalidade com 46% de óbito em pessoas que a desenvolvem.
  10. Pacientes na UTI apresentam maior fragilidade das mucosas bucais, favorecendo a sangramento gengival e afta.
  11. O Periodontista é o especialista indicado para atuar no tratamento odontológico em pacientes debilitados na UTI.
  12. NA UTI- LEMBRE-SE DA BOCA!

9 coisas que você precisa saber sobre gravidez e saúde bucal

9 coisas que você precisa saber sobre gravidez e saúde bucal

  1. É importante agendar sua visita com o periodontista antes, durante e após a gravidez, sendo que o segundo trimestre é o período mais seguro e confortável para o tratamento odontológico.
  2. Doença periodontal aumenta o risco de bebês pre-maturos e com baixo peso, podendo levar a um aborto espontâneo. Foi observada uma ausência da fluorose e diminuição de partos prematuros e aumento no peso ao nascimento no grupo tratado com fluoreto.
  3. A gravidez não causa doença gengival, mas pode modificar o quadro de saúde e doença que já estiver presente, devido a um aumento da dosagem hormonal comum nessa fase da vida.
  4. A gravidez predispõe a mulher a um maior apetite alterando horários das refeições e consistência dos alimentos. Predispondo o aparecimento de cárie e sangramento gengival.
  5. Você sabia que as complicações durante a gestação ocorrem mais em mães que tem inflamações bucais e fumam?
  6. A complicação oral mais comum da gravidez é a gengivite gravídica, devido a uma inflamação exagerada a fatores irritantes locais e higiene oral. Geralmente no segundo mês de gestação.
  7. Você sabia que a dose de duas radiografias odontológicas (quando se usa avental de chumbo) é 700 vezes menor do que 1 dia de exposição média à radiação natural do ambiente?
  8. O risco de um defeito fetal de primeira geração causado por um exame radiográfico odontológico é de 9 em 1 bilhão.
  9. Flúor terapia pré-natal e medidas de higiene favorecem benefícios á mãe e ao recém nascido sem risco. Mulheres que utilizaram flúor terapia pre-natal seus filhos apresentavam 45% menos cáries.

A Febre do Clareamento Dental: Riscos e Cuidados a Serem Tomados

A Febre do Clareamento Dental: Riscos e Cuidados a Serem Tomados

clareamento
O padrão de beleza do Brasileiro é bem elevado e específico. Somos conhecidos por ter excelentes dentistas e por nos preocupar muito não só com a saúde, mas também com a estética bucal. Dentes bem alinhados e branquinhos são o sonho de muitas pessoas, principalmente porque a maior parte dos famosos tem um “sorriso perfeito”!
Acontece que não basta simplesmente entrar no consultório do dentista e pedir um clareamento dental. Todas as técnicas apresentam alguns riscos e exigem certas condições de saúde para serem empregadas com segurança. As técnicas mais comuns são: em consultório com Laser ou LED; caseiro com moldeira e géis prescritos pelo dentista; ou uma associação das duas técnicas.
Um dos problemas mais comuns em clareamentos é a sensibilidade dental, que pode ocorrer durante o processo de clareamento e em alguns casos permanecer depois. De acordo com o Brazilian Dental Journal, cerca de 70% dos pacientes submetidos a clareamentos dentais apresentam sensibilidade durante e após o tratamento.
Em algumas situações, o clareamento é totalmente contra-indicado, por exemplo: quando há inflamação ou retrações gengivais; presença de cálculo dental; dentes não totalmente erupcionados, além da cárie dental.
As técnicas caseiras, tanto aquelas ensinadas pela vovó, como as que utilizam produtos específicos para clarear os dentes vendidos em farmácia, não devem ser utilizadas de forma alguma. Todas elas têm o potencial de desgatar o esmalte do dente, e também provocam a sensibilidade, entre outros problemas. Pessoas que apresentam baixa produção de saliva também vão ter mais dificuldade para se recuperar de procedimentos mal sucedidos, pois a saliva promove a remineralização dental. Tentar clarear sem a orientação de um profissional capacitado por si só já é um grande rico para a saúde da boca.
Se você quer ter um sorriso mais branquinho consulte primeiro seu periodontista para garantir uma gengiva saudável e dentes sem cálculo ou sangramento.
Bonito mesmo é ter saúde!

Periodontia Conservadora

Periodontia Conservadora

Examining mouth
A periodontia conservadora diz respeito a uma série de procedimentos que visam à prevenção e ao tratamento apenas quando necessário com procedimentos minimamente invasivos. Para garantir saúde integral e duradoura ao paciente atuamos respeitando as seguintes faces:
A primeira fase é a de prevenção. Nesse momento, faz-se a orientação do paciente quanto à maneira correta de realizar a limpeza bucal, respeitando as necessidades individuais. A remoção da placa bacteriana e de tártaro é efetuada.
Um retorno é marcado para definir o período para manutenção do tratamento e avaliar necessidade de pequenas cirurgias, principalmente para os pacientes com doença periodontal avançada.
Com o paciente já tratado e orientado recomendam-se as visitas periódicas ao consultório, no prazo definido anteriormente, para nova atuação de prevenção. Assim, a saúde bucal pode ser garantida.

domingo, 18 de maio de 2014

A IDADE SE MEDE PELOS DENTES



Podemos notar sinais de envelhecimento nos dentes? Quais são estes sinais?

Com o envelhecimento, os dentes tendem a ficar mais escuros, apresentando trincas e desgastes que modificam a anatomia original levando ao encurtamento das coroas. Dentes mais curtos comprometem sua visibilidade na fala e sorriso, principalmente em pessoas mais idosas onde o lábio superior perde sua tonicidade, escondendo ainda mais os dentes. Dentes pouco visíveis conferem uma sensação de “falta dos dentes” nas relações interpessoais.

Próximo dos 40 anos, com variáveis para cada pessoa, existe a tendência dos dentes inferiores entortarem, o que pode comprometer o alinhamento e harmonia estética e funcional.

Problemas gengivais decorrentes de má escovação, posição do dentes e trauma poderão levar a retrações com exposição gengival e sensibilidade nas raízes. A ausência de controle poderá levar a uma perda óssea aumentando a mobilidade e, em casos mais extremos, à movimentação patologia e perda dental.

Devemos lembrar, ainda, que pessoas que têm hábitos de apertar, ranger, morder objetos, etc antecipam este desgaste e consequentemente, o envelhecimento do sorriso. O mesmo acontece com os hábitos como fumo, uso exagerado de bebidas como café, chá, vinhos tintos, etc que propiciarão escurecimento por depósito nas superfícies e subsuperfícies do esmalte dental, levando ao escurecimento exagerado.


Existem maneiras de prevenir ou retardar o processo?

Controles periódicos, modificação dos hábitos alimentares e reforço nas técnicas de higiene, contribuirão para manter a boca sempre saudável. A periodicidade destes controles sempre dependerá de quão cuidadoso for o paciente.

Pacientes que apertam e rangem os dentes deverão usar placas de bruxismo para evitar o desgaste e deterioração precoce dos dentes

Tratamentos ortodônticos e cirurgia ortognática são os grandes aliados na prevenção dos problemas decorrentes de dentes e/ou arcadas mal posicionadas, inclusive em adultos.

Quais são os tratamentos para rejuvenescimento?

Para repor os dentes perdidos, os implantes osseointegrados são a primeira opção, não descartando as próteses fixas convencionais.

Os dentes escuros poderão ser clareados e se houver desarmonia estética, com uma análise da face, sorriso, posição dos dentes e características emocionais é possível reconstruir um sorriso totalmente personalizado. Dependendo de cada caso, os dentes poderão ser reconstruídos com resina composta ou com facetas ou coroas em cerâmica.

Após a eliminação das causas, existem técnicas de plástica gengival para expor e aumentar dentes curtos e cobertos pela gengiva ou cobrir raízes expostas pela retração da gengiva.

As restaurações das proporções dentais devolvem harmonia, propiciam maior visibilidade dental e aprimoram a fonética.

A partir do dia 01/03/2014 estaremos funcionando SÁBADOS!

Atenção!!!
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Prótese Total também tem prazo de validade

As próteses totais têm prazo de validade

As próteses totais, do tipo “DENTADURAS”, podem causar sérios danos á saúde da sua boca, por isso devem ser trocadas a cada 04 ou 05 anos. Entenda por quê:

1. Estas próteses são confeccionadas com materiais acrílicos que, com o passar do tempo, sofrem desgastes decorrentes ao uso. Isso pode afetar a fala, a mastigação e em alguns casos até causar lesões chamadas neoplasias (câncer).

2. A ausência total dos dentes faz com que ocorra uma resposta do organismo chamada de reabsorção óssea. Desta forma, as dentaduras que anteriormente ficavam fixas na boca, passam a “dançar”, tornando-se instáveis e causando lesões traumáticas e muita dor.

3. O uso de dentaduras antigas e desgastada causa, também, a perda da estética facial, deixando o individuo com um aspecto envelhecido.

O que você deve fazer?

Consultas rotineiras permitem que o dentista possa identificar o momento certo da troca, ou proporcionar ao cliente outras opções de tratamento que possam melhorar a mastigação, a estética, o conforto e a autoestima, como por exemplo, os implantes.

Implantes

Cada vez mais rápidos e acessíveis

Eles são a forma mais rápida e segura de repor a falta de dentes, podendo ser inseridos em uma única sessão (conforme avaliação).

Tipos de implantes

Implantes Imediatos - 72 horas
Implantes Zigomáticos – 72 horas
Implantes Suíços – 4 a 6 semanas
Implantes Convencionais – 3 a 6 meses

Retração da gengiva tem jeito?

A retração ou recessão gengival é um problema comum, visto em muitas bocas por aí. A gengiva vai se afastando do seu local original por fatores que vamos discutir à seguir, deixando a raiz do dente aparecer podendo causar sensibilidade e outros problemas de ordem estética.
A sensação que o pacietne tem é que seu dente está mais longo, ou dente aumentado. Em muitos dos casos, o problema é em apenas um lado, em região estética dos dentes da frente, acabando com a harmonia do sorriso e ainda trazendo a sensibilidade dentinária junto, por causa da exposição da raiz do dente. Veja quais são os principais fatores que podem causar a retração da gengiva:
Trauma de escovação - É muito importante frisarmos o uso correto das escovas de dente. Em primeiro lugar, as cerdas devem ser macias ou extra macias. É preciso tomar cuidado na hora de escovar os dentes para não colocar muita força sobre eles. Às vezes descarregamos todo o estresse do dia ali no momento da escovação. Pare, respire, preste atenção no que você está fazendo e deixe de ser “mão pesada”. O uso de cerdas mais duras e muita força na escovação pode contribuir para retrações de gengiva.
Doença Periodontal - Se você percebe que sua gengiva sangra ao se alimentar ou ao escovar os dentes ou passar fio dental, corra para o dentista. A gengivite pode evoluir para uma doença bem pior se não for tratada – a periodontite (Nada a ver com a Técnico do Corinthians, hein?). Na periodontite acontece a perda óssea e a gengiva sempre segue o osso. Casos mais graves levam a retração gengival severa, com poucas chances de recobrimento.
Piercings ou outras intervenções do tipo - Qualquer metal fincado em freio ou em língua pode causar danos irreversíveis na sua boca. É só ver a foto abaixo para entender o que acontece que sua gengiva, de tanto “tomar porrada” de um corpo estranho que não deveria estar ali.
Idade - Infelizmente, temos uma pequena retração “fisiológica” com o tempo. Por isso é sempre bom estar em contato com seu dentista regularmente. A gengiva retraída não volta mais para os eu lugar sozinha, mas pode estabilizar. O uso correto do fio dental é muito importante para esse processo, por toda a vida.
Presença de freios ou bridas - Essa pequena estrutura é comum em nossas bocas. São inserções fibrosas que podem juntos com os fatores citados acima piorar um caso de retração da gengiva. Para isso, é necessário um dentista para o correto diagnóstico e tratamento desses casos.
Trauma oclusal – O mau posicionamento dos dentes pode causar retração de gengiva. Quando o dente recebe muita força mastigatória, os tecidos em volta sofrem também. Se a gengiva for fina ou tiver inflamada, por exemplo, a retração pode ocorrer.
Movimentação por aparelhos ortodônticos - Isso deve ser avaliado pelo especialista em ortodontia na hora de indicar um aparelho. As forças para colocar os dentes no lugar devem ser leves e controladas, por isso alguns tratamentos demoram mais. Para que deixar o tecido gengival intacto.
Próteses ou restaurações com excesso - É muito importante tomar o maior cuidado com os términos das próteses fixas sobre os dentes. Não pode haver excesso ou degrau em restaurações para que aconteça acúmulo de placa e possíveis retrações da gengiva. 
Na grande maioria dos casos, cirúrgico. Por isso a prevenção é muito importante. A cirurgia consiste em tirar um pedaço de gengiva de algum outro lugar, geralmente, do céu da boca, para cobrir a retração. Porém, o cirurgia tem indicação restrita, não podendo haver doença existente no local e muita perda óssea. A previsibilidade e o sucesso vão depender da extensão do defeito e das condições gerais da região. Os dentistas usam da avaliação clínica e de exames complementares para poderem decidir pelo tratamento cirúrgico. Uma das ferramentas é a Classificação de Miller:

Os casos classificados como Classe I ou Classe II tem melhor prognóstico, com ótimas chances de sucesso. Os casos Classe III tem prognóstico duvidoso. Já os casos de Classe IV não têm boa previsibilidade. Procure sempre um dentista para poder avaliar, diagnosticar e tratar esses problemas com segurança.

Como eu sei qual a tonalidade dos meus dentes?

Como eu sei qual a tonalidade dos meus dentes?

No campo dentário não há um sistema padrão para medir e determinar a tonalidade dos dentes. Assim como também não há uma resposta sobre o quanto seus dentes podem ficar brancos - cada situação pessoal é única. Uma referência comumente usada, no entanto, é um guia de tonalidades.

Um dos guias mais comuns divide a tonalidade dos dentes em uma graduação de quatro tons básicos:

A (marrom avermelhado)
B (amarelo avermelhado)
C (acinzentado)
D (cinza avermelhado)

Dentro de cada graduação existem diferentes níveis de escurecimento - o resultado é uma tabela suficientemente detalhada para que quase todo mundo possa encontrar a exata tonalidade de seu dente no guia.

Para usar o guia, simplesmente compare a tonalidade atual de seu dente com a correspondente na tabela. A tonalidade encontrada estabelece um ponto de partida para determinar o quanto você determina você gostaria que seus dentes ficassem brancos.

O quanto os seus dentes deveriam ficar brancos? Isto depende.

Não existe apenas uma maneira adequada de clarear os dentes. Algumas pessoas querem uma mudança radical e instantânea, enquanto outras preferem um clareamento gradual como os obtidos com gel e creme dental branqueador. O resultado final depende da tonalidade natural do dente, de quanto certas manchas difíceis são de sair e do tipo de tratamento escolhido. Lembre-se:

Uma mudança de apenas duas ou três tonalidades pode proporcionar uma sensível diferença em qualquer sorriso.
Embora o clareamento possa mudar ocasionalmente a tonalidade do dente nove ou mais graduações, a maioria das pessoas que clareia os dentes nota uma diferença entre duas e sete tonalidades.
Cada procedimento tem suas vantagens e desvantagens. Clareamento a laser e outros procedimentos branqueadores realizados em consultório, por exemplo, podem produzir resultados mais satisfatórios, porém sem seu valor mais elevado.

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Halitose

A grande maioria dos casos de mau hálito, ou halitose, tem origem na boca, um ecossistema no qual vivem centenas de espécies de bactérias com diferentes necessidades nutricionais. Quando essa flora digere proteínas, podem ser liberadas substâncias que têm mau cheiro, como o gás sulfídrico, resultante do metabolismo anaeróbico  e o odor característico de ovo estragado, e o escatol, uma substância  que também é encontrada nas fezes, por exemplo.
A halitose costuma não ser percebida pelos portadores do distúrbio, mas chega a provocar repulsa nas pessoas que se relacionam com eles.
Pesquisas recentes demonstraram que a principal região anatômica responsável pelo mau hálito é  a área posterior da língua, no fundo da cavidade oral. A explicação é simples: essa região, além de receber um fluxo diminuído de saliva, contém grande número de pequenas criptas nas quais as bactérias podem alojar-se. Nesse local privilegiado, elas digerem as proteínas dos restos alimentares ali retidos e as contidas no muco que goteja imperceptível dos seios da face na direção da faringe (gotejamento pós-nasal).
É possível medir o grau da halitose utilizando aparelhos como o halímetro. Existem alguns modelos portáteis que permitem aos pacientes controlar a intensidade do distúrbio.
Causas
1) Má conservação dos dentes, inflamação das gengivas, pedaços de alimentos retidos entre os dentes, abscessos;
2) Menor produção de saliva (por isso, o odor matinal é sempre mais forte do que os que ocorrem durante o dia);
3) Ressecamento da boca  decorrente de jejum prolongado, desidratação, exposição ao ar condicionado, estresse,  uso de certos medicamentos, assim como  respirar pela boca e falar por muito tempo;
4) Presença de saburra lingual, isto é, de uma placa bacteriana esbranquiçada, amarelada ou amarronzada, que se forma no fundo da língua;
5) Consumo excessivo de álcool;
6) Infecções como amidalites, sinusites, etc.

Diagnóstico e Tratamento
A halitose não é uma doença, mas um sintoma de que algo não vai bem no organismo. Por isso, é fundamental determinar a causa do odor desagradável na boca, para introduzir o tratamento que, ás vezes, pode exigir a participação de especialistas em diferentes áreas.


Recomendações
* Beba bastante água, pelo menos dois litros por dia, para manter a boca sempre umedecida;
* Evite permanecer muitas horas sem alimentar-se; o jejum prolongado favorece o aparecimento da halitose;
* Capriche na higiene bucal. Quando escovar os dentes, use também o fio dental e passe a escova com delicadeza especialmente na região posterior da língua;
* Certifique-se de que os níveis de glicemia estão dentro da normalidade e que o funcionamento do estômago, rins e intestinos não apresentam nenhuma alteração;

* Utilize, de vez em quando, goma de mascar ou balas sem açúcar, que ajudam a aumentar a salivação.

Maiores informações!


quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Odontologia Sistemica


 Odontologia Sistemica






"A medicina não reparava muito nela e a odontologia cuidava apenas dos problemas localizados. Agora, as duas disciplinas se uniram para estudar a relação entre a saúde da boca e o que acontece no restante do organismo. E vice-versa."

Leia a matéria completa da VEJA:
http://veja.abril.com.br/noticia/saude/a-boca-no-centro-das-atencoes

Está com dor de dente?



 Saiba o que fazer:


 http://www.colgateprofissional.com.br/pacientes/Dor-de-dente-o-que-fazer/artigo

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Aftas

Aftas

O que é uma afta? 
A afta ou úlcera aftosa recorrente é uma doença comum, que ocorre em cerca de 20% da população, caracterizada pelo aparecimento de úlceras dolorosas na mucosa bucal, as quais podem ser múltiplas ou solitárias.
Quais as características clínicas da afta?
As aftas costumam ser precedidas por ardência e prurido, bem como pelo surgimento de uma área avermelhada. Nessa área desenvolve-se a úlcera, recoberta por uma membrana branco-amarelada e circundada por um halo vermelho. Essas lesões permanecem cerca de 10 dias e não deixam cicatriz; em geral, o período de maior desconforto perdura por dois ou três dias.
Todas as aftas são iguais?
Não. Atualmente são reconhecidos três tipos de aftas, sendo a vulgar ou minor a forma mais prevalente. As outras formas são mais raras: uma delas é conhecida como herpetiforme, porque lembra a manifestação do herpes simplex, apresentando um grande número de pequenas ulcerações superficiais arredondadas e agrupadas, que também perduram por cerca de 10 dias; a outra forma é chamada afta major, que, como o nome indica, produz uma ferida maior (com mais de 1 cm de diâmetro), mais profunda, mais dolorida, mais difícil de tratar e que permanece semanas ou, às vezes, meses.
Por que as aftas doem tanto?
As aftas são lesões ulceradas: há exposição do tecido conjuntivo, que é rico em vasos e nervos, o que provoca dor. Além disso, o quadro pode ser agravado por infecções causadas por microorganismos do meio bucal.
O que causa a afta?
Não podemos afirmar que exista um agente etiológico específico. A literatura aponta uma alteração da resposta imunológica como possível causa primária em alguns pacientes e secundária em outros. Os ácidos presentes na alimentação, os pequenos traumas à mucosa, distúrbios gastrintestinais, o ciclo menstrual e o estresse emocional agem como fatores desencadeantes.
Qual a relação entre as aftas e a dieta?
Alguns alimentos, quando em contato com a mucosa bucal, podem desencadear uma resposta imunológica alterada em certos pacientes, o que provocaria o aparecimento da ulceração. Muitas vezes os pacientes são alérgicos: têm aftas quando ingerem certos alimentos.
As aftas são contagiosas?
Não, pois não se trata de doença infecciosa. No entanto, há um traço familiar envolvido. Filhos de pais portadores de aftas apresentam chances bem maiores de também sofrerem com aftas.
Outras doenças podem parecer aftas?
Sim. O câncer de boca, ou carcinoma epidermóide, freqüentemente começa como uma lesão ulcerada. Por isso, frente a uma úlcera bucal que não cicatriza dentro de 15 dias, o paciente deve procurar o cirurgião-dentista para o diagnóstico da lesão. Além disso, algumas doenças infecciosas, como o herpes, e algumas doenças dermatológicas com ocorrência intrabucal, como o lúpus, embora tenham características próprias bem conhecidas, em certas fases de seu desenvolvimento podem parecer-se com aftas, principalmente para o leigo.
Só agora, perto dos 50 anos de idade, comecei a sofrer com aftas. Por quê?
Confirmado o diagnóstico (pois nem toda ferida na boca é uma afta), será preciso investigar algum fato relevante na história médica do indivíduo ou se houve alguma modificação importante em seus hábitos de vida. Um fator muitas vezes relacionado com essa história é o abandono do hábito de fumar. O fumo provoca um espessamento da mucosa bucal, que parece tornar-se mais resistente à penetração de agentes desencadeadores da afta. Resta saber se vale correr o risco de adquirir um câncer de boca ou pulmão para se proteger das aftas.
Queimo minhas aftas com formol; há algum problema nessa prática?
A aplicação de substâncias cáusticas, como o formol, sobre as aftas destrói o tecido da região, inclusive as terminações nervosas, o que faz desaparecer a dor. Entretanto, o que se faz é substituir a afta por uma queimadura química, que causa injúria a tecidos normais. Além disso, há risco de maiores danos pela inadequada manipulação dos produtos por parte dos usuários. Não se recomenda tal prática.
Qual o melhor tratamento para as aftas?
Não existe tratamento que seja eficaz para todos os portadores de aftas. Alguns têm uma lesão aftosa uma vez por ano; outros apresentam lesões múltiplas diuturnamente. As medicações de uso sistêmico, como os imunossupressores, são mais efetivas na redução dos sintomas, mas possuem efeitos colaterais indesejáveis, às vezes graves, sendo, por isso, reservadas para os casos mais severos da doença, exigindo o acompanhamento atento de um especialista. Para os indivíduos com quadros clínicos mais leves, a melhor abordagem é a aplicação tópica de anti-sépticos, antiinflamatórios, anestésicos ou protetores de mucosa, naturais ou sintéticos. O cirurgião-dentista deve ser consultado para um adequado diagnóstico e orientação terapêutica.
Fonte: Revista da APCD

Como se livrar da saburra e do mau hálito?

Existem pelo menos 3 abordagens:
1. Remoção mecânica da saburra por meio de limpadores linguais. Existem vários modelos de limpadores linguais disponíveis no mercado americano; no Brasil, encontramos um limpador lingual muito eficiente (modelo em forma de "V").
2. Manutenção da superfície lingual o mais oxigenada possível, com o uso de oxidantes. Existem vários oxidantes no mercado que podem ser úteis para esse fim; desde a água oxigenada (usada diluída), o Amosan, até os de última geração (geralmente formulações com um componente antimicrobiano e um oxidante potente). Provavelmente, em pouco tempo, encontraremos no mercado, à disposição apenas dos profissionais, um desses produtos, com o nome de "SaudBucal".
3. Identificação da causa da redução do fluxo salivar para que se possa estabelecer o tratamento adequado.
As duas primeiras abordagens garantem um hálito agradável; porém, exigem a manutenção desses cuidados. A terceira abordagem, uma vez realizada com sucesso, garante resultados mais duradouros, sem a necessidade de manutenção do uso de produtos para o controle de saburra, porque esse procedimento corresponde à eliminação da causa primária.
Como posso melhorar meu mau hálito que acontece só de vez em quando?
Quando o mau hálito não é crônico, mas apenas esporádico, devemos observar uma higiene bucal e lingual adequadas, estimular a salivação de maneira fisiológica (isto é, sem o uso de medicamentos) com balas sem açúcar, gomas de mascar, gotas de suco de limão com um pouco de sal, ou, mais eficientemente, com uma ameixa japonesa codimentada, conhecida como "umebochi". Devemos ainda cuidar da alimentação (evitar o excesso de proteína, gordura, condimentos e alimentos de cheiro carregado) e manter uma freqüência de ingestão de água e de alimento (que contenha algum carboidrato) a cada 3 ou 4 horas.
Então, o uso de gomas de mascar melhora o hálito?
Sim. Em primeiro lugar, age como um mascarado do hálito e, em segundo, o que é mais importante, aumenta a salivação.
Tenho gastrite. Acho que é por isso que tenho mau hálito. 0 mau hálito pode vir do estômago?
Não. É muito comum os pacientes pensarem dessa forma incorreta. Também é muito comum pacientes com gastrite terem mau hálito. Vamos explicar melhor esse mecanismo: à medida que a saburra se forma, ela passa a ser um meio propício também à instalação e à proliferação de microrganismos patogênicos cuja porta de entrada é a boca. São exemplos os microrganismos causadores de doenças pulmonares, gastrintestinais e até mesmo de amigdalites e de doenças periodontais. No caso da relação lialitose versus gastrite, a redução do fluxo salivar propicia a formação de saburra, a qual permite que o Heficobacterpilor se instale no dorso lingual, prolifere e aumente em número, podendo chegar ao estômago e desencadear a gastrite. Na verdade, a manutenção do fluxo salivar em condições normais não evita apenas a formação de saburra e mau hálito, mas também previne a possibilidade de o paciente se tomar predisposto a gastrite, pneumonia, amigdalite, periodontite etc.
Já consultei vários profissionais sem ter a Solução para o meu problema. Halitose tem cura?
Claro que tem cura. As vezes, atingir a cura demada um pouco mais de tempo, mas sempre existe a possibilidade de controle. A maior parte das pessoas crê que qualquer dentista está amplamente informada respeito de mau hálito, o que nem sempre é verdade. O mesmo pode-se dizer em relação aos médicos. 0 atendimento nessa área é diferente do atendimento odontológico de rotina. Atualmente, muitos estão bastante interessados e estão investindo em conhecimentos sobre o assunto. Assim, se o seu dentista não se achar em condições de lhe oferecer um excelente atendimento, com certeza saberá encaminhá-lo para um colega que tenha feito esse tipo de treinamento.
Fonte: Revista da APCD

Mau Hálito

Mau Hálito

Todas as pessoas têm mau hálito?
Se considerássemos o hálito desagradável ao acordar, praticamente 100% da população seria portadora de halitose. Por isso, o hálito da manhã é considerado fisiológico. Ele acontece devido à leve hipoglicernia, à redução do fluxo salivar para virtualmente zero durante o sono e ao aumento da flora bacteriana anaeróbia proteolítica. Quando esses microrganismos atuam sobre restos epiteliais descamados da mucosa bucal e sobre proteínas da própria saliva, geram componentes de cheiro desagradável (metilmercaptana, dimetilsulfeto e principalmente sulfidreto, que tem cheiro de ovo podre). São os compostos sulfurados voláteis, conhecidos abreviadamente por CSV. Após a higiene dos dentes (com fio dental e escova), da língua (com limpador lingual) e após a primeira refeição (café da manhã), a halitose matinal deve desaparecer. Caso isso não aconteça, podemos considerar que o indivíduo tem mau hálito e que este precisa ser investigado e tratado.
É possível que eu tenha mau hálito e não saiba disso?
Sim. As pessoas que têm um mau hálito constante, por fadiga olfatória, não percebem seu próprio hálito. Somente as pessoas que têm períodos de halitose e períodos de normalidade conseguem percebê-lo.
Como eu posso saber se tenho ou não mau hálito?
A maneira mais simples de identificá-lo é pedir a um familiar ou a um amigo de confiança que faça essa avaliação para você. Caso você identifique o problema ou caso você se sinta constrangido a pedir a alguém que o avalie, pode procurar um dentista para que este possa ajudá-lo no diagnóstico e no tratamento da halitose. Atualmente, e cada vez mais, existem dentistas interessados no assunto, e muitos deles até já dispõem de um aparelho para medir e avaliar seu potencial de lialitose.
Então, dá para se medir o hálito?
Sim, atualmente existe à disposição dos profissionais interessados um aparelho chamado Halimeter@, que é capaz de medir compostos sulfurados voláteis e que serve para orientar quanto à gravidade da lialitose e quanto à melhora e à cura durante o tratamento.
Também é útil para demonstrar claramente para certos pacientes que eles não possuem nenhum cheiro desagradável na boca, quando este é o caso. Certos pacientes halitofóbicos ficam muito apreensivos, com medo de terem lialitose e desconhecerem o fato.
Qual a causa do mau hálito?
É muito bom que se diga que os casos de halitose não podem ser explicados por um único mecanismo. Existem casos de lialitose tanto por razões fisiológicas (que requerem apenas orientação) como por razões patológicas (que requerem tratamento); por razões locais (feridas cirúrgicas, cárie, doença periodontal etc.) ou sistêmicas (diabetes, uremia, prisão de ventre etc.).
Por isso, pode-se concluir que todas as possíveis causas devem ser investigadas e que o tratamento será direcionado de acordo com a causa identificada. No entanto, 96% ou mais dos casos de lialitose se devem à presença de saburra lingual e, assim, devem ser tratados.
0 que é saburra?
Saburra é um material viscoso e esbranquiçado ou amarelado, que adere ao dorso da língua em maior proporção na região do terço posterior. A saburra equi vale a uma placa bacteriana lingual, micro em que os principais organismos presentes são do tipo anaeróbios proteolíticos, os quais, conforme foi explicado para a liali tose da manhã, produzem componentes de cheiro desagradável no final de seu metabolismo.
Se a saburra é formada microrganismos, o mau hálito é contagioso?
Não. A saburra somente se forma em pessoas com predisposição à sua formação. Por isso, é muito comum observarmos casais em que apenas um dos parceiros apresenta hálito muito desagradável, a ponto de incomodar o outro.
O que predispõe à formação de saburra?
A causa primária da formação de saburra é a leve redução do fluxo salivar, com a presença de uma saliva muito mais rica em mucina ("gosmenta") e que facilita a aderência de microrganismos e de restos epiteliais e alimentares sobre o dorso da língua. É bom que se diga que existem vários graus de redução do fluxo saliva; quando a redução é severa (de 0 a 0,3 ml/minuto, sob estímulo mecânico), já não encontramos saburra, mas sim, outros tipos de desconforto. A medida do fluxo salivar (sialometria) deve ser feita por um profissional habilitado para isso. Também é importante a avaliação das causas da redução do fluxo salivar para que se possa decidir sobre o tratamento. Uma causa bastante comum é o "stress" constante.

Fonte: Revista da APCD

sábado, 1 de fevereiro de 2014

PERIODONTIA

Especialidade odontológica responsável pela prevenção e tratamento das doenças que acometem os tecidos de sustentação e proteção dos dentes (tratamento da gengiva e do osso). 
O tártaro é uma formação do depósito de placas bacterianas que reagem quimicamente com fosfato de cálcio da saliva, originando uma camada endurecida sobre os dentes. Deve ser removida pelo dentista e pode ser prevenido pela escovação e uso do fio dental.
periodontite é a inflamação que atinge os tecidos periodontais, provocando a destruição desses, e do osso alveolar, responsável pela fixação do dente. Com sua evolução há o amolecimento do dente devido a perda óssea e ocasionando a perda do dente, (provocada pela presença do tártaro).
gengivite é uma inflamação dos tecidos gengivais que circundam o dente. Geralmente é precedida pela placa bacteriana no sulco gengival.
A falta de higienização adequada também pode comprometer a saúde da gengiva. Um dos primeiros sintomas de que ela está com algum problema é a presença de inchaços, cor avermelhada e sangramento durante a escovação. Esses são sinais de gengivite, ou seja, inflamação nessa região. “A gengiva é tão importante quanto o dente; para mantê-la saudável é fundamental, após a escovação, passar o fio dental corretamente entre as curvas dos dentes.” Se a gengivite não for tratada, a infecção pode se “espalhar” e comprometer a estrutura que sustenta os dentes, a gengiva começa a se soltar e a se retrair dos dentes (esta fase é chamada de periodontite). Isto permite que a placa bacteriana se mova em direção às raízes, às fibras de sustentação e ao osso. Para evitar maiores problemas no futuro, além da higiene bucal, o ideal é visitar o dentista de 6 em 6 meses.
As Doenças Periodontais são diagnosticadas pelo cirurgião-dentista?
A placa bacteriana, com o tempo, poderá se mineralizar formando o tártaro ou cálculo gengival. Juntos, a placa e o tártaro deslocam as gengivas através da destruição das fibras que prendem o dente à gengiva. Se essa alteração não for tratada, a estrutura óssea que sustenta o dente poderá se comprometer e, a longo prazo, poderá ocorrer a perda do elemento dental. Esse abalo na estrutura óssea é denominado Periodontite (doença periodontal).
O que é doença periodontal?
É uma infecção, causada por bactérias, que afeta os tecidos que rodeiam os dentes; caracteriza-se pela formação de um espaço indesejável entre a gengiva e o dente, chamado de bolsa periodontal, a qual favorece o acúmulo de resíduos alimentares e bactérias. A doença periodontal é a principal causadora da perda de dentes em adultos.
Como posso saber se já tenho doença periodontal?
0 sinal mais característico é o sangramento, mas devemos estar atentos também para: alterações na posição dos dentes, mobilidade, retrações gengivais, retenções de alimento, inchaço etc.
Ao perceber sangramento durante o uso do fio dental, devo suspender esse procedimento de limpeza? 
Não, desde que esteja passando o fio corretamente. 0 sangramento denota a presença de bactérias nessa região, assim, é conveniente continuar com o uso do fio na tentativa de removê-las.
Qual a causa da doença periodontal?
A placa bacteriana aderida ao dente é a única causa, porém algumas alterações na gengiva podem estar associadas a causas hormonais, uso de alguns medicamentos, queda de resistência etc.
Existem medicamentos indicados para o tratamento? 
Não é possível o tratamento desta doença somente com medicamentos, sejam estes locais ou sistêmicos. A placa bacteriana aderida ao dente tem que ser removida mecanicamente.
Como o tratamento é realizado pelo cirurgião-dentista?
É feito com a remoção da placa bacteriana aderida através de raspagem e alisamento das raízes dos dentes. Quando os instrumentos de raspagem não atingem toda área da raiz comprometida, as cirurgias são indicadas; para facilitar o acesso.
Uma vez tratada a doença, os tecidos recuperam-se integralmente?
Não, sempre ficam seqüelas, com exceção das gengivites. A doença periodontal deixa como seqüelas alterações estéticas como: deslocamento na posição do dente, retração gengival com conseqüente aumento no comprimento do dente etc. Existem procedimentos cirúrgicos e protéticos que podem miminizar esses defeitos.
De quando em quando se fazem os retornos para a manutenção após o tratamento?
As visitas para manutenção devem assegurar a estabilidade da condição de saúde alcançada com o tratamento e, assim, evitar tanto a o progressão da doença como a sua recidiva. Nos casos mais avançados, recomenda-se uma periodicidade de 3/3 meses e de 4/6 meses para a maioria das pessoas.

É possível prevenir esta doença? 
A sua prevenção pode ser feita unicamente removendo a placa bacteriana através de limpeza bucal doméstica com fio dental e escova, mais limpezas periódicas feitas pelo dentista.

Qual é a relação entre Doenças Periodontais e Doenças Sistêmicas?
Pesquisas mostram uma inter-relação entre doenças periodontais e problemas sistêmicos, tais como problemas respiratórios, osteoporose e nascimentos de crianças prematuras e com baixo peso. Também é encontrado na literatura que pessoas com doenças periodontais são duas vezes mais susceptíveis a sofrer doenças cardíacas.
As Doenças Periodontais atingem 75% da população maior de 25 anos de idade.
Fique atento a alguns sinais das Doenças Periodontais:
 Sangramento gengival;
 Mau hálito persistente (halitose);
 Gengivas vermelhas, inchadas e sensíveis;
 Gengivas que se afastam dos dentes (retração).
 Pus entre a gengiva e o dente;
 Alteração no formato gengival;
 Freqüentemente indolor (assintomático);
 Mobilidade dentária.
As Doenças Periodontais podem afetar o coração?
Sim. Pessoas portadoras de febre reumática, prolapso de válvula mitral ou sopro cardíaco, podem necessitar de antibioticoterapia prévia a procedimentos periodontais. Isto porque durante o tratamento gengival, bactérias causadoras de doenças periodontais podem alcançar a corrente sangüínea e colocar o paciente em risco para a endocardite bacteriana (inflamação no revestimento e válvulas cardíacas).

Muitos tipos de Doenças Cardiovasculares podem ser prevenidas diminuindo os seus fatores de risco, dentre eles as Doenças Periodontais.
Seu cirurgião-dentista (periodontista) e cardiologista serão capazes de determinar se suas condições periodontais e cardíacas requerem antibioticoterapia prévia aos procedimentos periodontais.

As Doenças Cardiovasculares afetam milhões de brasileiros. É a segunda causa de óbito no país.



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O Uso do Fluor

O Uso do Fluor

O flúor é um ingrediente que protege os dentes de cáries, tornando as superfícies dos dentes mais resistentes.
Pemite a remineralização das lesões iniciadas da cárie.
Lembre-se de usar sempre um creme dental com flúor.
Mantenha uma alimentação saudável e equilibrada.
Evite a ingestão de alimentos açucarados, especialmente nos intervalos entre refeições.
É importante que, pelo menos duas vezes por ano, você faça uma visita ao seu dentista.
A realização de consultas periódicas é a única forma de se detectar precocemente os problemas bucais. Nesta fase o tratamento é indolor, mais fácil e acessível.

O flúor é um ingrediente que protege os dentes de cáries, tornando as superfícies dos dentes mais resistentes. Pemite a remineralização das lesões iniciadas da cárie.Lembre-se de usar sempre um creme dental com flúor.

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O uso do fio dental permite limpar eficazmente as superfícies interdentais onde a escova não alcança.

O uso do fio dental permite limpar eficazmente as superfícies interdentais onde a escova não alcança.


Corte aproximadamente 50cm de fio dental e enrole-o, quase totalmente, no dedo médio de uma das mãos.
No outro dedo médio, enrole um pouco de fio, deixando cerca de 12cm para a limpeza interdental.
Faça deslizar o fio dental suavemente entre os dentes até a linha da gengiva.
Curve o fio dental formando um “C” ao redor de cada um dos dentes e deslize suavemente para cima e para baixo, penetrando 1mm no sulco gengival.
Use uma nova parte do fio dental a cada espaço a ser higienizado.
Repita esses procedimentos em todos os dentes, inclusive atrás dos últimos dentes de cada arcada.
O fio dental deve ser usado diariamente.

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