sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Plataformas de implantes, o que os pacientes devem saber?

Plataformas de implantes, o que os pacientes devem saber?

Dentro da Implantodontia , nos mais de 50 anos de desenvolvimento desta ciência fantástica, que revolucionou a Odontologia atual , é importantíssimo sabermos qual a plataforma do implante a ser instalado na boca.
Digo isso porque no mercado atual existem diversos sistemas e modelos , e comprovadamente as plataformas antigas como as de Hexágono Externo , Interno ou similares tem diversos problemas inerentes ao acúmulo de placa e biofilme na junção entre a prótese e o implante , o que ocasiona a longo prazo , danos a estrutura gengival e óssea, que podem condenar o tratamento futuramente.
Neste sentido é fundamental que o cirurgião indique ao paciente o que é melhor aceito biologicamente, que são hoje as plataformas "cone morse". Este modelo de implante foi desenvolvido há mais de dez anos , mas só agora vem tomando importância na rotina dos consultórios , pois sua biocompatibilidade com as estruturas de suporte (osso e gengiva) são muito superiores aos implantes de décadas atrás.
Existe um selamento biológico da conexão entre o implante e a prótese , o que dá uma longevidade ao tratamento e garantia de que os microorganismos não terão um ambiente favorável para se proliferarem.
Naturalmente o custo deste sistema para o paciente é um pouco maior , mas não existem dúvidas que a longo prazo a chance de se ter alguma alteração da normalidade é muito menor quando adotado este tipo de plataforma.
O que vejo rotineiramente são os pacientes vindo com orçamentos ou já tratamentos realizados com estes sistemas ultrapassados, que geram uma dor de cabeça danada para todos. Por isso tenho preocupações com marcas de implantes mais baratas que podem em um futuro próximo causar problemas como desparafusamento dos componentes e até mesmo, fraturas de corpo de implante. Implante precisa ter grife (marca) pois prezo pela qualidade do trabalhos  entregues aos meus pacientes.
Então quando consultar seu Dentista procurando por uma reabilitação com implantes dentários  , questione-o sobre  que modelo e marca do implante que será empregado, algo que geralmente os profissionais pecam em não comentar com os seus clientes.

12 coisas que você precisa saber sobre UTI e saúde bucal

12 coisas que você precisa saber sobre UTI e saúde bucal

  1. Você sabia que a presença de um Cirurgião-Dentista nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI) públicas, privadas e filantrópicas é prevista por lei?
  2. Uma gengiva saudável auxilia no controle de doenças sistêmicas na UTI.
  3. Os microrganismos concentrados na placa dental podem se deslocar e colonizar o pulmão, resultando em pneumonia associada a ventilação mecânica (PAV).
  4. Estudos indicam redução nas taxas de peneumonia associada a ventilação em pacientes que receberam atendimento odontológico antes da intubação.
  5. A remoção da placa lingual é considerada importante para a redução da pneumonia nosocomial.
  6. É importante o acompanhamento odontológico durante a internação na UTI.
  7. É importante a implementação de protocolo para assistência bucal nos hospitais para prevenção de pneumonia associada a ventilação.
  8. Você sabia que 70% das bactérias encontradas no aspirador traqueal de pacientes em UTI, com pneumonia nosocomial, encontram-se também na placa dental e em 63,33%das amostras de substrato lingual?
  9. A pneumonia nosocomial é a segunda causa de infecção hospitalar(morbidade) e alta taxa de mortalidade com 46% de óbito em pessoas que a desenvolvem.
  10. Pacientes na UTI apresentam maior fragilidade das mucosas bucais, favorecendo a sangramento gengival e afta.
  11. O Periodontista é o especialista indicado para atuar no tratamento odontológico em pacientes debilitados na UTI.
  12. NA UTI- LEMBRE-SE DA BOCA!

9 coisas que você precisa saber sobre gravidez e saúde bucal

9 coisas que você precisa saber sobre gravidez e saúde bucal

  1. É importante agendar sua visita com o periodontista antes, durante e após a gravidez, sendo que o segundo trimestre é o período mais seguro e confortável para o tratamento odontológico.
  2. Doença periodontal aumenta o risco de bebês pre-maturos e com baixo peso, podendo levar a um aborto espontâneo. Foi observada uma ausência da fluorose e diminuição de partos prematuros e aumento no peso ao nascimento no grupo tratado com fluoreto.
  3. A gravidez não causa doença gengival, mas pode modificar o quadro de saúde e doença que já estiver presente, devido a um aumento da dosagem hormonal comum nessa fase da vida.
  4. A gravidez predispõe a mulher a um maior apetite alterando horários das refeições e consistência dos alimentos. Predispondo o aparecimento de cárie e sangramento gengival.
  5. Você sabia que as complicações durante a gestação ocorrem mais em mães que tem inflamações bucais e fumam?
  6. A complicação oral mais comum da gravidez é a gengivite gravídica, devido a uma inflamação exagerada a fatores irritantes locais e higiene oral. Geralmente no segundo mês de gestação.
  7. Você sabia que a dose de duas radiografias odontológicas (quando se usa avental de chumbo) é 700 vezes menor do que 1 dia de exposição média à radiação natural do ambiente?
  8. O risco de um defeito fetal de primeira geração causado por um exame radiográfico odontológico é de 9 em 1 bilhão.
  9. Flúor terapia pré-natal e medidas de higiene favorecem benefícios á mãe e ao recém nascido sem risco. Mulheres que utilizaram flúor terapia pre-natal seus filhos apresentavam 45% menos cáries.

A Febre do Clareamento Dental: Riscos e Cuidados a Serem Tomados

A Febre do Clareamento Dental: Riscos e Cuidados a Serem Tomados

clareamento
O padrão de beleza do Brasileiro é bem elevado e específico. Somos conhecidos por ter excelentes dentistas e por nos preocupar muito não só com a saúde, mas também com a estética bucal. Dentes bem alinhados e branquinhos são o sonho de muitas pessoas, principalmente porque a maior parte dos famosos tem um “sorriso perfeito”!
Acontece que não basta simplesmente entrar no consultório do dentista e pedir um clareamento dental. Todas as técnicas apresentam alguns riscos e exigem certas condições de saúde para serem empregadas com segurança. As técnicas mais comuns são: em consultório com Laser ou LED; caseiro com moldeira e géis prescritos pelo dentista; ou uma associação das duas técnicas.
Um dos problemas mais comuns em clareamentos é a sensibilidade dental, que pode ocorrer durante o processo de clareamento e em alguns casos permanecer depois. De acordo com o Brazilian Dental Journal, cerca de 70% dos pacientes submetidos a clareamentos dentais apresentam sensibilidade durante e após o tratamento.
Em algumas situações, o clareamento é totalmente contra-indicado, por exemplo: quando há inflamação ou retrações gengivais; presença de cálculo dental; dentes não totalmente erupcionados, além da cárie dental.
As técnicas caseiras, tanto aquelas ensinadas pela vovó, como as que utilizam produtos específicos para clarear os dentes vendidos em farmácia, não devem ser utilizadas de forma alguma. Todas elas têm o potencial de desgatar o esmalte do dente, e também provocam a sensibilidade, entre outros problemas. Pessoas que apresentam baixa produção de saliva também vão ter mais dificuldade para se recuperar de procedimentos mal sucedidos, pois a saliva promove a remineralização dental. Tentar clarear sem a orientação de um profissional capacitado por si só já é um grande rico para a saúde da boca.
Se você quer ter um sorriso mais branquinho consulte primeiro seu periodontista para garantir uma gengiva saudável e dentes sem cálculo ou sangramento.
Bonito mesmo é ter saúde!

Periodontia Conservadora

Periodontia Conservadora

Examining mouth
A periodontia conservadora diz respeito a uma série de procedimentos que visam à prevenção e ao tratamento apenas quando necessário com procedimentos minimamente invasivos. Para garantir saúde integral e duradoura ao paciente atuamos respeitando as seguintes faces:
A primeira fase é a de prevenção. Nesse momento, faz-se a orientação do paciente quanto à maneira correta de realizar a limpeza bucal, respeitando as necessidades individuais. A remoção da placa bacteriana e de tártaro é efetuada.
Um retorno é marcado para definir o período para manutenção do tratamento e avaliar necessidade de pequenas cirurgias, principalmente para os pacientes com doença periodontal avançada.
Com o paciente já tratado e orientado recomendam-se as visitas periódicas ao consultório, no prazo definido anteriormente, para nova atuação de prevenção. Assim, a saúde bucal pode ser garantida.